sexta-feira, 6 de abril de 2012

As Relíquias da Morte, A lenda dos Três Irmãos Peverell


A história conta a lenda de três talentosos irmãos bruxos que enganaram a Morte. Os três usaram um feitiço para criar uma ponte e assim poderem atravessar em segurança um rio de forte correnteza. Porém, antes de terminarem a travessia, uma figura encapuzada apareceu diante deles, era a própria Morte. Ela estava irritada por não ter conseguido levar a vida dos três irmãos, destino comum aos que tentavam atravessar aquele rio. Porém ela, fingindo-se encantada com o feito dos irmãos, resolveu presentea-los com três desejos. O primeiro irmão, ambicioso, pediu a varinha mais poderosa do mundo, que pudesse realizar qualquer feitiço. A Morte aceitou o pedido e fabricou a poderosa varinha, dando-a ao primeiro irmão. O segundo irmão, querendo zombar da Morte, pediu algo que pudesse trazer os mortos de volta a vida. A Morte retirou uma pequena pedra do bolso e deu de bom grado ao segundo irmão, explicando que aquela era a Pedra da Ressurreição e que traria de volta a vida qualquer pessoa. O terceiro irmão, mais humilde, pediu apenas algo para que pudesse sair daquele lugar em segurança, sem que fosse seguido. A Morte, visivelmente contrariada com o pedido, retirou a sua própria Capa da Invisibilidade e a entregou ao terceiro irmão. A Morte foi embora e os três irmão seguiram assim seus distintos caminhos. O Primeiro Irmão voltou a uma pequena cidade e desafiou um antigo desafeto para um duelo. O adversário foi facilmente morto pela Varinha das Varinhas. Porém, um bruxo que tinha visto o duelo e ficado impressionado com o poder da varinha entrou no quarto do primeiro irmão à noite e cortou sua garganta, roubando a Varinha. E assim a morte levou o primeiro irmão. O segundo irmão usou a Pedra da Ressurreição para trazer sua antiga noiva de volta a vida. Porém, ela estava fria e triste, pois não pertencia mais a este mundo. Não aguentando o fato de estar tão perto de sua amada e mesmo assim não podendo viver a vida de felicidade que tanto sonhava, o Segundo Irmão teve como destino o suicídio. E assim a Morte levou o segundo irmão. Porém, por mais que ela procurasse pelo terceiro, ela não o encontrava, pois ele estava protegido sob a capa da invisibilidade. O terceiro irmão pode viver uma vida longa e feliz e só quando chegou a uma idade avançada, ele retirou a capa, entregando-a a seu filho mais velho. Assim, aceitou a Morte de bom grado, como uma velha amiga que veio fazer uma última visita. A História se espalhou pelo mundo bruxo e acredita-se que quem possuir os três itens simultaneamente, será o Senhor da Morte

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu era um esperma espertinho


Parei para pensar de como tudo começou, lá naquela época em que eu estava no saco do meu pai, quentinho e sem nenhum tipo de preocupação. Na verdade eu não percebi isso pois não tinha cérebro ainda, apenas um instinto de chegar primeiro num tal de óvulo e provar para todos os outros espermas que eu era o mais forte. Que coisa ridícula nem nascemos e já queremos ser o primeiro, o melhor, o mais forte e por ai vai............ E olha só no que deu, hoje estou aqui com um monte de preocupações, contas para pagar, filhos para cuidar, pensando de como vou conseguir as coisas que eu quero, tentando se dar bem na vida... Affff. É tanta coisa que poderia ser evitada se eu não tivesse ganhado aquela corrida a 24 anos atráz.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Paciência


Por Arnaldo Jabor


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berroBom dia queridinho!!!s que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"...
E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
Não somos Seres Humanos passando por uma experiência espiritual…
Somos Seres Espirituais passando por uma experiência humana…

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

AMIZADE, O Melhor Presente...


Há muito se diz que, quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro precioso. Há muito se diz que amizade verdadeira dura pra sempre. Não tem aquelas tempestades da paixão e nem a calmaria exagerada do descompromisso. É o meio termo. É a bonita sensação do estar perto e, de repente, deixar o silêncio chegar. Não exige tanto. Exige tudo.

As amizades nascem do acaso. Ou de alguma força que faz com que uma simples brincadeira, uma informação, um caderno emprestado, uma dor seja capaz de unir duas pessoas. E a cumplicidade vai ganhando corpo, e o desejo de estar junto vai aumentando, e, com ele, a sensação sempre boa do poder partilhar, de se doar.

Há muito se diz que os amigos verdadeiros são aqueles que se fazem presentes nos momentos mais difíceis da vida, naqueles momentos em que a dor parece querer superar o desejo de viver.

De fato, os amigos são necessários nesses momentos. Mas, talvez, a amizade maior seja aquela em que o amigo seja capaz de estar ao lado do outro nos momentos de glória, e vibrar com essa glória. Não ter inveja. Não querer destruir o troféu conquistado. Aplaudir e se fazer presente. Ser presente.

A amizade não obedece à ordem da proporcionalidade do merecimento. Não há sentido em querer de volta tudo o que com generosidade se distribuiu. A cobrança esmaga o espontâneo da amizade. E a surpresa alimenta o desejo de estar junto.

O amigo gosta de surpreender o outro com pequenos gestos. Coisas aqui e ali que roubam um sorriso, um abraço, um suspiro. E tudo puro, e tudo lindo.
Há muito se diz que não é possível viver sozinho. A jornada é penosa e, sem amparo, é difícil caminhar.

Juntos, os pássaros voam com mais tranquilidade. Juntas, as gaivotas revezam a liderança para que nem uma delas se canse demais.

Juntos, é possível aos golfinhos comentarem a beleza de um oceano infinito. Juntos, mulheres e homens partilham momentos inesquecíveis de uma natureza que não se cansa de surpreender.
Eu te peço, Senhor, nessa singela oração, que me dês a graça de ser fiel aos meus amigos. São poucos. E impossível seria que fossem muitos. São poucos, mas são preciosos. Eu te peço, Senhor, que me afastes do mal da inveja que traz consigo outros desvios. A fofoca. A terrível fofoca que humilha, que maltrata, que faz sofrer.

Eu te peço, Senhor, que o sucesso do outro me impulsione a construir o meu caminho, e que jamais eu tenha ânsia de querer atrapalhar a subida de meu amigo. Eu te peço, Senhor, a graça de ser leal. Que eu saiba ouvir sempre e saiba quando é necessário falar.

Senhor, sei que a regra de ouro da amizade consiste em não fazer ao amigo aquilo que eu não gostaria que ele me fizesse. E te peço que eu seja fiel a essa intenção. E sei que essa regra fará com que o que se diz há tanto tempo se realize na minha vida. Que eu tenha poucos amigos, mas amigos que permaneçam para sempre.

Não poderia ter muitos. Não teria tempo para cuidar de todos. E de amigo agente cuida. Amigo a gente acolhe, a gente ama.

Senhor, protege os meus amigos. Que, nessa linda jornada, consigamos conviver em harmonia. Que, nesse lindo espetáculo, possamos subir juntos ao palco. Sem protagonista.

Ou melhor, que todos sejam protagonistas, e que todos percebam a importância de estar ali. No palco. Na vida.

Obrigado, Senhor, pelo dom de viver e de conviver. Obrigado, Senhor, pelo dom de sentir e de manifestar o meu sentimento. Obrigado, Senhor, pela capacidade de amar, que é abundante e é sem-fim.

Eliminar o Problema !!!!


Certo dia, num mosteiro zen-budista,
com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto.
O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos
para descobrir quem seria o novo sentinela.


O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:
- Assumirá o posto o monge que conseguir
resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.
Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala
em que estavam reunidos e, em cima dela,
pôs um vaso de porcelana muito raro,
com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo.
E disse apenas:
- Aqui está o problema!


Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo,
de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro!
O que representaria? O que fazer?


Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada,
olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ...
ZAPT!
destruiu tudo, com um só golpe.


Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:

- Você é o novo Guardião.
Não importa que o problema seja algo lindíssimo.
Um problema é um problema,
mesmo que se trate de uma mulher sensacional,
um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou.
Por mais lindo que seja ou tenha sido,
se não existir mais sentido para ele em sua vida,
deve ser suprimido.


Muitas pessoas carregam a vida inteira
o peso de coisas que foram importantes no passado,
mas que hoje somente ocupam espaço,
se for um problema, precisa ser eliminado.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Trecho ‘Veronika Decide Morrer’ – O que é Isso? – Uma Gravata.

Veronika Decide Morrer

Dr. Igor: - O que é isto?

Veronika : - Uma gravata.

Dr. Igor: - Muito bem. A sua resposta é lógica, coerente com absolutamente normal: uma gravata! Um louco, porém, diria que eu tenho ao pescoço um pano colorido, ridículo, inútil, amarrado de uma maneira complicada, que acaba por dificultar os movimentos da cabeça e por exigir um esforço maior para que o ar possa entrar nos pulmões. Se eu me distrair quando estiver perto de um ventilador, posso morrer estrangulado por este pano. Se um louco me perguntar para que serve uma gravata, eu terei que responder: absolutamente para nada. Nem mesmo para enfeitar, porque hoje em dia ela tornou-se o símbolo de escravidão, poder, distanciamento. A única utilidade da gravata consiste em chegar a casa e tirá-la, dando a sensação de que estamos livres de alguma coisa que nem sabemos o que é. Mas a sensação de alívio justifica a existência da gravata? Não. Mesmo assim, se eu perguntar a um louco e a uma pessoa normal e a uma pessoa o que é isso, será considerado são aquele que responder: uma gravata. Não importa quem está certo – importa quem tem razão.

Paulo Coelho

sábado, 21 de agosto de 2010

Amor da minha vida !!!!


Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta, o amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão, o verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar, ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano, isso são só referenciais, ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca, ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera, ama-se pelas loucuras que fazem juntos.. Pelos empurrões e torções de braços no meio da rua sem se importar se outras pessoas vejam e pensem, ama-se pelos momentos lindos que passam juntos.... Pelas horas, minutos e segundos abraçados na frente de casa (às vezes sem falar uma palavra, mas) expressando o maior e melhor sentimento o AMOR...
Te Amo Graciéle